Conheça os alimentos que agravam o risco de depressão


O consumo regular de alimentos ultraprocessados, ​​está associado a um aumento do risco de desenvolver depressão clínica no futuro, adverte um novo estudo.

Estudo robusto mostra que coração e cérebro ficam em perigo quando biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e por aí vai entram na rotina



Câncer, diabetes, infarto, derrame, depressão... Os produtos ultraprocessados são ligados a vários problemas
De acordo com uma pesquisa realizada por uma equipe de cientistas espanhóis, e publicada esta semana no European Journal of Nutrition, alimentos ultraprocessados ​​- como bebidas açucaradas, salsichas, sobremesas açucaradas e biscoitos - podem aumentar o risco de depressão.

Após analisar por uma média de mais de dez anos, um total de 14 907 voluntários que nunca haviam sofrido depressão no início do estudo, 774 novos casos de depressão, diagnosticada clinicamente, foram detectados durante um seguimento máximo de 16 anos.

Em relação à igualdade e independentemente de outros fatores, os consumidores de alimentos ultraprocessados ​​apresentaram um aumento relativo no risco de desenvolver depressão de 33% em relação àqueles com consumo zero ou mínimo. Esse efeito adverso foi ainda maior, em pessoas com baixos níveis de atividade física.




Uso de redes sociais aumenta o risco de depressão na adolescência

"Estudos anteriores (...) já haviam descoberto, que os ultraprocessos aumentam o risco de hipertensão, e obesidade. Essas condições cardiometabólicas compartilham mecanismos fisiopatológicos, e fatores de risco com depressão ", explica Clara Gómez Donoso, primeira autora do estudo supracitado.,

Mais problemas à vista


Nessa mesma edição do BMJ, um estudo espanhol se propôs a avaliar a relação entre a ingestão de ultraprocessados e a probabilidade de morrer por qualquer causa. Para isso, recrutaram 19 899 adultos de, em média, 38 anos. Esse pessoal também completou um diário alimentar e os itens listados foram divididos de acordo com o grau de processamento.
As conclusões confirmaram que os produtos altamente processados – e cheios de ingredientes impronunciáveis – estão longe de serem boas escolhas. Para ter ideia, consumir mais de quatro porções deles ao dia aumentou em 62% a possibilidade de morrer por qualquer motivo em comparação à ingestão de duas porções diárias. Para cada porção extra, o risco de morte subia 18%.





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