Chocante: Estudo descobre que comer 2 ovos por dia reduz o colesterol, desmascarando décadas de medo em relação aos ovos

Estudo descobre que comer 2 ovos por dia reduz o colesterol, desmascarando décadas de medo em relação aos ovos
Um estudo recente publicado na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition revelou que consumir dois ovos por dia pode até reduzir o colesterol LDL e o risco de doenças cardiovasculares, desmascarando décadas de medo em relação aos ovos.
Pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália (UniSA) examinaram os efeitos independentes do colesterol alimentar e da gordura saturada sobre o colesterol LDL, descobrindo que comer dois ovos por dia, como parte de uma dieta rica em colesterol, mas com baixo teor de gordura saturada, pode reduzir os níveis de LDL e o risco de doenças cardíacas. O principal pesquisador, Professor Jon Buckley, afirma que é hora de repensar a reputação dos ovos, que são únicos — ricos em colesterol, sim, mas pobres em gordura saturada. Novo estudo comprovou que o culpado pelo aumento do colesterol ruim no corpo é a gordura saturada, presente no bacon, por exemplo, e não o ovo

Durante décadas, os ovos foram vilipendiados como o inimigo público número um na luta contra doenças cardíacas. Agências de saúde, médicos tradicionais e gurus da dieta alertavam que suas gemas, repletas de colesterol, obstruiriam as artérias e elevariam os níveis de LDL. Agora, uma pesquisa inovadora da Universidade do Sul da Austrália revela a verdade chocante: o verdadeiro vilão não eram os ovos — era a gordura saturada o tempo todo.

Em um estudo que inverte décadas de dogmas alimentares, pesquisadores descobriram que comer dois ovos por dia como parte de uma dieta com baixo teor de gordura saturada, na verdade, reduziu o colesterol LDL em comparação com dietas que evitavam ovos, mas eram ricas em manteiga, carnes gordurosas e laticínios integrais. As descobertas, publicadas no American Journal of Clinical Nutrition , expõem a trágica mentira nutricional que demonizou um dos alimentos mais ricos em nutrientes da natureza — ao mesmo tempo em que livrava os verdadeiros culpados da dieta da responsabilidade.

Pontos principais:

  • Comer 2 ovos por dia reduziu o colesterol LDL em ~6 pontos, mas apenas quando a ingestão de gordura saturada era baixa.
  • A gordura saturada, e não o colesterol alimentar, aumentou diretamente o LDL e o ApoB (um marcador-chave de doenças cardíacas).
  • A dieta com ovos aumentou as partículas pequenas e densas de LDL (ligadas ao acúmulo de placa), ao mesmo tempo em que reduziu as subespécies benéficas de HDL, revelando compensações complexas.
  • Estudo financiado pela indústria de ovos, mas pesquisadores insistem que as descobertas foram independentes e estão alinhadas com a ciência emergente que absolve o colesterol alimentar.

A grande mentira do colesterol: como os ovos foram moldados

Desde a década de 1960, as diretrizes alimentares insistiam em uma única mensagem: evite alimentos ricos em colesterol, como ovos, ou corra o risco de doenças cardíacas. Médicos recomendaram aos pacientes que abandonassem as gemas, escolas eliminaram os ovos dos cardápios das cantinas e americanos aterrorizados adotaram a insossa clara de ovo mexida — ironicamente, afogando-a em manteiga ou óleos processados.

Mas a ciência nunca fez sentido. Como este estudo confirma, o colesterol no sangue responde muito mais à gordura saturada (encontrada em carnes gordurosas, laticínios e óleos tropicais) do que ao próprio colesterol da dieta. No entanto, as instituições redobraram a ênfase na narrativa antiovo, ignorando culturas do mundo real como a japonesa — onde o alto consumo de ovos coexiste com baixas taxas de doenças cardíacas. O equilíbrio é importante, mas isso significa incorporar alimentos integrais ricos em nutrientes, em vez de alimentos gordurosos e reconfortantes.

"O medo dos ovos era uma distração", diz Jon Buckley, pesquisador principal. "A gordura saturada silenciosamente alimentou a crise enquanto culpávamos um alimento inocente."

A armadilha da gordura saturada: por que manteiga, queijo e carnes gordurosas são o problema

A revelação mais contundente do estudo? Os participantes que evitaram ovos, mas consumiram alto teor de gordura saturada, não apresentaram melhora no LDL — enquanto os que consumiram ovos em dietas com baixo teor de gordura saturada apresentaram. Eis o motivo: gorduras saturadas (como o ácido palmítico presente em carnes e laticínios) sequestram o metabolismo do fígado, forçando-o a produzir mais LDL. Os ovos, por outro lado, contêm colina e ômega-3, que podem contrabalançar os efeitos do colesterol quando outras gorduras são minimizadas. Embora esses alimentos possam ser consumidos com equilíbrio, para pacientes cardíacos, um pouco pode ser demais.

Conclusão:

  • Cozinhe os ovos em azeite de oliva ou óleo de abacate, não em manteiga.
  • Esqueça o bacon e a linguiça gordurosos. Em vez disso, combine-os com abacate ou espinafre.
  • Opte por laticínios com baixo teor de gordura, leite cru ou alternativas sem laticínios. O leite integral e o queijo, embora ofereçam seus próprios benefícios à saúde, são os verdadeiros culpados pelo excesso de gordura saturada.

Não é um passe livre: as desvantagens ocultas da dieta do ovo

Embora o estudo desmistifique mitos, ele também expõe nuances: o consumo de ovos aumentou as partículas pequenas e densas de LDL (o tipo que mais danifica as artérias) e reduziu o HDL4 (um subtipo protetor).

Isso significa que os ovos são perigosos? Não — porque o contexto importa. Para a maioria das pessoas, o efeito redutor do LDL supera as alterações nas partículas se a gordura saturada permanecer baixa. Mas pacientes cardíacos devem monitorar as respostas cuidadosamente. Além disso, ovos pochê ou cozidos são melhores do que ovos fritos.

Durante anos, a indústria farmacêutica e os gigantes da alimentação processada lucraram com a culpa dos ovos. Agora, a ciência corrige o erro, mas alerta: os ovos não são mágicos. Eles prosperam em uma dieta balanceada que evita gordura saturada e prioriza alimentos integrais .

"Os ovos estão de volta", diz Buckley. "Mas, desta vez, coma-os com inteligência."

As fontes incluem:

StudyFinds.org

ScienceDirect.com

Enoch, Brighteon.ai


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