Pela primeira vez um funcionário da Monsanto reconheceu que
há um departamento dentro da empresa que tem por missão
"desacreditar" os cientistas que se pronunciam contra os
transgênicos.
Atreva-se a publicar um estudo científico contra a Big
Biotech Monsanto, e a Monsanto irá difamá-lo e desacreditá-lo.
Pela primeira vez, um funcionário da Monsanto admite que há
todo um departamento dentro da corporação com a simples tarefa de causar "descrédito" e
"desmistificação" dos cientistas que falam contra os OGM.
A OMS recentemente
classificou o glifosato, um produto químico dos
mais vendido da Monsanto, como
cancerígeno - Desde então a Monsanto vem exigindo que a Organização Mundial da
Saúde (OMS) e a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC)
retratem-se de suas declarações sobre a
toxicidade dos venenos para a saúde humana.
A empresa "exige", isso mesmo, que um amplo estudo
publicado em março de 2015, pela respeitada revista The Lancet Oncology,
que prova que o glifosato tem um enorme potencial cancerígeno, seja refeito.
Vice-presidente de assuntos regulatórios globais da
Monsanto, Philip Miller, disse à Reuters
o seguinte em entrevista:
"Questionamos a qualidade da avaliação. Tem muita
coisa para explicar."
Estar tudo explicado,
Sr. Miller.
"O glifosato é
atualmente um herbicida de amplo espectro,
com os maiores volumes de produção de todos os herbicidas. Ele é usado
em mais de 750 diferentes produtos para a agricultura, silvicultura, urbano, e
aplicações em casa. Seu uso tem aumentado consideravelmente com o
desenvolvimento de organismos geneticamente modificadoso. O Glifosato foi
detectado no ar durante a pulverização, em água, e nos alimentos. Houve
evidência limitada em seres humanos para a carcinogenicidade de glifosato.
O glifosato foi detectado no sangue e na urina de
trabalhadores agrícolas, indicando absorção.