Somália: mais de 300 mortos e 400 feridos no pior atentado nesta década; Um país mergulhado em uma guerra civil sem fim!

Mergulhada em uma guerra civil sem fim, fragmentação social, tribalismo e radicalismo, a Somália está no topo dos 10 países na Lista Mundial da Perseguição 2017 e, de fato, apenas a um ponto de distância do líder, Coreia do Norte. O país está na Lista desde 1993.


“Ataque bombista em Mogadíscio: É um dos piores ataques de que há memória na Somália. “Claramente, os caminhões são uma ameaça e precisam ser banidos”, escreve Robert Spencer.

Mais de 300 mortos e 400 feridos foram encontrados após dois atentados na capital, Mogadíscio. O Itamaraty não confirma brasileiros na lista…

[Via: Revista Época] – Os atentados de sábado (14/10/2017) em Mogadíscio, capital da Somália, são os mais sangrentos registrados no país desde o começo da década. Até a tarde desta segunda-feira (16), no horário local, foram encontrados 315 mortos e mais de 300 feridos. O Itamaraty não confirma brasileiros entre as vítimas.
Um caminhão-bomba explodiu perto do Hotel Safari, em uma área movimentada de Mogadíscio, próxima a edifícios do governo. O prédio, de oito andares, foi reduzido a escombros. Edifícios vizinhos e carros também foram destruídos.
Horas depois, uma segunda explosão foi registrada no bairro de Medina. Pelo menos dois morreram no segundo atentado. “Eles miraram na área mais populosa de Mogadíscio, matando apenas civis”, disse o primeiro-ministro, Hassan Ali Khaire. Nenhum grupo terrorista assumiu o ataque. O governo acusa rebeldes shabaab, um grupo embrião da al-Qaeda. O grupo foi responsável pela maioria dos atentados ao país na última década.

[Via: G1] – Cerca de 70 pessoas seguem desaparecidas após ataque na Somália. Governo pede doações de sangue. Atentado deixou mais de 300 mortos e 400 feridos.


Famílias angustiadas vasculham nesta terça-feira (17/10/2017) Mogadíscio, a capital da Somália, em busca de parentes desaparecidos após o ataque desta segunda, que foi um dos piores já cometidos no país. Autoridades disseram que tem as marcas do grupo Al Shabaab, ligado à Al Qaeda, mas este não assumiu a responsabilidade.
O total de 302 mortos deve aumentar, segundo informa a agência Associated Press. Além disso, cerca de 400 pessoas ficaram feridas. Algumas delas têm queimaduras que as deixaram irreconhecíveis. Cerca de 70 pessoas estão desaparecidas, com base em relatos de parentes, de acordo com o policial Mohamed Hussein.
Sentada do lado de fora do hospital, Hodan Ali espera encontrar seu irmão que está desaparecido. Ela mostra às pessoas sua foto em uma tela de celular. Abdiqadir Ali, um motorista de taxi de 50 anos, foi visto pela última vez no sábado quando ia a um hotel para pegar um cliente, antes da grande explosão ocorrer.
“Estou quase desistindo”, diz chorando à agência Associated Press. “Nada é mais doloroso do que não saber de seus entes queridos, seja vivo de morto”.
Abdulkadir Mohamud também está à procura de seu filho, que está desaparecido desde o dia do ataque. “Eu teria muita sorte se tivesse uma parte de seu corpo”, disse em lágrimas. “Não tenho nem seu corpo. Por favor, tragam de volta meu filho”.
Doações de sangue.
Nos hospitais, a falta de um banco de sangue está prejudicando o atendimento médico aos feridos. O governo pede por doações.
O ministro da Informação, Abdirahman Omar Osman, disse que o país não tem um banco de sangue e que as limitações de seu sistema de saúde estão prejudicando o atendimento. “Estamos pedindo sangue, estamos pedindo assistência para verificar os mortos para que seus familiares tomem conhecimento”, disse Osman à Reuters por telefone de Mogadíscio.
Osman disse que os corpos de mais de 100 pessoas enterradas na segunda-feira “estavam irreconhecíveis depois da explosão”, e que espera que outros corpos ainda possam ser identificados.
Países como a Turquia, os Estados Unidos e o Catar estão oferecendo assistência médica. Médicos turcos –principalmente cirurgiões e especialistas em ferimentos na coluna– chegaram juntamente com o ministro da Saúde da Turquia nesta segunda-feira e estão tratando feridos em hospitais de Mogadíscio.
Um avião militar dos EUA também aterrissou na capital com ajuda médica e humanitária. O Quênia, vizinho da Somália, disse que iria retirar 31 pessoas feridas para tratamento e que forneceria 11 toneladas de suprimentos médicos.
Ataque atingiu hotel e mercado na Somália

Seca e conflito expulsam 1 milhão de somalis de seus lares em 2017, diz entidade norueguesa…


Mais de um milhão de pessoas fugiram dos seus lares neste ano devido à grave seca e ao conflito na Somália, onde mais de 6,2 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária, informou nesta quarta-feira (18/10/2017) o Conselho do Refugiado Norueguês (NRC).
Além disso, mais de 3,1 milhões estão em situação crítica e 388 mil menores de cinco anos sofrem desnutrição aguda, explicou a ONG em um comunicado.
“Estamos alarmados com as dimensões desta crise, na qual cerca de 3.500 pessoas fogem por dia dos seus lares em busca de comida e água para manter-se com vida”, disse a diretora regional do NRC, Gabriella Waaijman, que comparou este êxodo em massa com o ocorrido na última crise de fome de 2011, quando morreram 260 mil pessoas.
Apenas em setembro deste ano, cerca de 49 mil pessoas fugiram dos seus lares, a maioria das quais se deslocaram a acampamentos amontoados em áreas urbanas.
Muitas comunidades rurais da Somália se transformaram em cidades fantasmas após as colheitas falidas e a morte do gado, que deixou a população sem reserva de alimentos.
“Abandonei o trabalho na nossa fazenda de um hectare devido à falta de água. Os rios estavam secos, não havia nenhuma gota de água em nenhuma parte. Cavamos o solo para buscar água subterrânea, mas não encontramos nada”, disse à NRC uma somali da região de Shabelle, Asha Ali Hussein. [FONTE: EFE]
Via: apocalipsenews.




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